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Abaré integra rede nacional pela integridade da informação climática

Foto do escritor: Abaré JornalismoAbaré Jornalismo
Evento de integridade da informação e mudança do clima no auditório do Instituto Serzedello Corrêa, Brasília
Evento de lançamento reuniu comunicadores, ativistas, pesquisadores, juristas, representantes governamentais e de organizações internacionais em Brasília (DF). Foto: Vitor Vasconcelos/Secom-PR.

A Abaré passou a integrar, nesta quarta-feira (26), a Rede de Parceiros pela Integridade da Informação sobre a Mudança do Clima, iniciativa do governo federal junto a organizações da sociedade civil e da academia com o objetivo é promover e apoiar ações para proteger as informações e o debate públicos sobre a emergência climática no Brasil.

A criação da rede nacional é consequência da participação brasileira na Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre a Mudança do Clima, lançada em novembro do ano passado, durante a Cúpula do G20, pelo governo federal, Nações Unidas e Unesco.

A Abaré passa a integrar o eixo de Educação Midiática, Ambiental e sobre a Mudança do Clima, um dos seis eixos temáticos de atuação da rede. Segundo Gave Cabral, que representou a organização no evento, a proposta de construção coletiva é fundamental para criar um espaço saudável de debate público sobre a crise climática.

"O Brasil está às vésperas de sediar a COP-30, num contexto extremamente afetado pela desinformação climática, mas com muitas organizações por todo o país atuando de forma estratégica para o fortalecimento de informações confiáveis. A criação de um espaço coletivo de ação, com a inclusão do debate sobre educação midiática, é um passo fundamental para gerar um impacto positivo no ambiente informacional", ressalta.

Próximos passos

Com o lançamento da Rede de Parceiros pela Integridade da Informação sobre a Mudança do Clima, as contribuições das entidades membro serão sistematizadas pela equipe do Instituto Democracia em Xeque, que secretaria a fase de estruturação do grupo.

A iniciativa prevê o amparo à pesquisa científica por meio de um fundo da Unesco, ações de comunicação estratégica, parcerias com o poder público e o fortalecimento da agenda no âmbito da COP-30, que acontece em novembro.

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